Enquanto
passo meus dias sem trabalho esperando uma importante decisão para minha vida
procuro preencher meu tempo para não ficar ansiosa e assim comecei Ler o livro
de Augusto Cury cujo título é : Superando
o Cárcere da emoção, gostei de uma frase em que ele comenta que devemos
reconhecer nossos erros e fazer deles adubo para as mudanças.
Então me
lembrei de uma foto de uma muda de violeta que cultivei, e resolvi escrever a
frase na foto. Postei no facebook com a
frase Os erros são adubo para mudanças... escrevi sobre a imagem:
Cultivei
essas violetas em Cuiabá... elas me presentearam com muitas flores... por vezes
dez de uma só vez... ela estava plantada ao pé de uma muda de açaí e formava uma bela imagem... depois de mais
de dois anos ela morreu. Acho que devo plantar outra muda para colher outras
flores...
Alguns
minutos depois lá estava o comentário:
Aqueles que semeiam as sementes das flores com suas
próprias mãos..., lançam ao solo sementes de amor para germinarem vidas
exuberantes por tempo indeterminado..., são feitos primaveras..., jamais
passam..., aguardam em silêncio suas estações primaveris, para renascerem
festivas noutros jardins ainda mais belos!
São José dos Pinhais – PR, 16 de janeiro de 2013.
JURANDIR FORTUNATO DO CARMO – JUCA BACHAREL
Autoria do Texto e Publicação em Mídias Sociais
São José dos Pinhais – PR, 16 de janeiro de 2013.
JURANDIR FORTUNATO DO CARMO – JUCA BACHAREL
Autoria do Texto e Publicação em Mídias Sociais
Então fiquei pensando que maravilhosas flores aquela
violeta que a muito eu considerava morta estava me dando.
Nossa vida por vezes é assim, já nos sentimos sem força,
pensamos não encontrar sentido... E nesses momentos encontramos pessoas nos
mostrando que as lutas são mesmo árduas mas que sempre teremos vitórias lindas.
Isso me fez lembrar de um pé de rosas... foi a planta que
cultivei até hoje que me presenteou com
a maior quantidade de flores.
Fomos fazer uma visita, cortei vários galhos de rosa em um
jardim (com permissão do responsável) e levei para que se tornassem mudas. Como
estava com muitas visitas hospedadas em casa as coloquei em um copo com água e
lá ficaram por creio uns três dias.
Não querendo descartá-las as finquei em um vaso na
varanda... lá o galho cheio de brotos permaneceu por mais de ano eu creio,
pequeno e feio.
Um certo dia fiz um canteiro bem adubado no chão, e para
não jogar a muda fora mais uma vez a finquei no canto do canteiro...
Depois de não muito tempo aquilo que era um galho
insignificante se tornou uma imensa roseira... seus cachos produziam rosas aos
montões.
Essa rosas muitas vezes foram estrelas importantes em nossa
festa enfeitando os ambientes, foram muito admiradas, e creio que até hoje são
bem lembradas.
Lembro de certa vez uma senhora me chamar aos gritos e
quando saí para ver, ela estava na rua me pedindo mudas daquelas flores
maravilhosas.
Ainda sinto saudades dos
cachos carregados da roseira, que muitas vezes me feriram com espinhos e por
dias tive as mãos machucadas mas nada se compara a sua beleza.
Assim somos nós, sempre podemos brotar, florecer, superar
obstáculos de falta de tempo, do copo de água, do vaso insignificante, do cantinho
no canteiro ... mas lá estaremos nós encantando a humanidade com nossas
flores... e mesmo quando pensamos estar supostamente mortos uma página apenas ... pode nos dar as
flores mais belas e escrevermos as histórias mais lindas... como essa talvez.
Assim são as flores... assim somos nós. Elas tem ,
cores perfumes e espinhos é claro.
Assim somos nós por vezes choramos mas sempre vamos ter
belas histórias para sorrir se tivermos mãos jardineiras da alma que cultivam
amor.
Assim são as flores ... assim somos nós... sempre veremos flores ,cores, espinhos...A vida vale todo esforço e assim vamos andando pelos caminhos floridas da existecia escrevendo histórias para rir e chorar...